Tuesday, October 27, 2020

Guia Básico de EMT em Psiquiatria 2ª edição

Livro: Guia Básico de EMT em Psiquiatria 2ª edição

Este Guia Básico contém os aspectos práticos fundamentais para a realização da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) com finalidade terapêutica em transtornos psiquiátricos.
Com linguagem clara e didática, os autores, ambos especialistas em Neuroestimulação com anos de experiência na técnica, nos oferecem um texto que é fundamental para o médico que quer realizar o procedimento de forma segura e eficaz.
Atualizado de acordo com o mais recente consenso de especialistas e em conformidade com a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), o livro é referência obrigatória para aqueles que desejam trabalhar com a EMT e aprimorar seu conhecimento no assunto.
O manual é composto por 9 capítulos:

  1. introdução e definição;
  2. histórico;
  3. limiar motor;
  4. regiões estimuladas;
  5. parâmetros de estimulação;
  6. segurança, efeitos colaterais e complicações;
  7. descrição do tratamento;
  8. combinação de parâmetros;
  9. características do estimulador magnético.
Guia Básico de EMT em Psiquiatria 2ª edição

Guia Básico de Estimulação Magnética Transcraniana em Psiquiatria 2ª edição. Moacyr Alexandro Rosa, Marina Odebrecht Rosa. Editora Sarvier, 2013.

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Guia Básico de Estimulação Magnética em Psiquiatria

Livro: Guia Básico de Estimulação Magnética em Psiquiatria

A nova era da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) surgiu em 1985, na Grã-Bretanha e nos anos 90, a técnica começou a ser pesquisada e utilizada nos Estados Unidos. Atualmente, a EMT está difundida em diversos países e já faz parte do arsenal terapêutico disponível para o tratamento da depressão, esquizofrenia e outras doenças.
Contudo as referências bibliográficas disponíveis em língua portuguesa são escassas e especialmente voltadas para o pesquisador. Há muito tempo fazia falta um manual básico que compilasse os fundamentos da técnica e especialmente sua utilização na prática clínica. Este manual motivado pela necessidade de um texto básico que auxiliasse os cursos de EMT e é destinado primariamente a psiquiatras, neurologistas e outros médicos que vão realizar o procedimento, com abordagem prática e didática.
O guia compila 9 capítulos:

  1. definição;
  2. histórico;
  3. limiar motor;
  4. regiões estimuladas;
  5. parâmetros de estimulação;
  6. efeitos colaterais e segurança;
  7. descrição do tratamento;
  8. combinação de parâmetros e
  9. características do estimulador magnético.

Leitura introduz o tema e serve de guia de bolso para aqueles que querem utilizar a EMT de forma segura e eficaz.

Guia Básico de Estimulação Magnética em Psiquiatria

Moacyr Alexandro Rosa e Marina Odebrecht Rosa. Guia Básico de Estimulação magnética transcraniana em psiquiatria. São Paulo: Editora Daikoku, 2009. Nove capítulos, v. 1. 64

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Livro Eletroconvulsoterapia

Livro: Eletroconvulsoterapia

O livro Eletroconvulsoterapia foi publicado pelo Dr. Moacyr Alexandro Rosa, Dra. Marina Odebrecht Rosa, fundadores do IPAN e colaboradores. A obra relata a história da Eletroconvulsoterapia (ECT), desde seu surgimento até os dias de hoje. Com destaque no seu desenvolvimento, evolução do tratamento, aplicações, técnica, indicações, anestesia, efeitos adversos, o papel da enfermagem e outros pontos.

Um material que abrange os aspectos deste eficaz tratamento, indicado tanto para médicos quanto para outras pessoas que desejam conhecer a ECT.

Livro Eletroconvulsoterapia

Moacyr Alexandro Rosa (Org.); Marina Odebrecht Rosa (Org.); R. s.p. (Org.). Eletroconvulsoterapia. 1. ed. São Paulo: v. 1. 160 p., Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda, 2004.

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Livro Indicação e Prática da Eletroconvulsoterapia

Livro: Indicação e Prática da Eletroconvulsoterapia

A Eletroconvulsoterapia (ECT) é um tratamento que existe desde 1938, mas infelizmente não havia nenhum livro a respeito deste procedimento na língua portuguesa. Indicação e Prática da Eletroconvulsoterapia foi o primeiro livro sobre ECT lançado no Brasil.
A publicação de autoria do Dr. Moacyr Alexandro Rosa traz um panorama sobre o tratamento de transtornos psiquiátricos com ECT.
A leitura esclarece dúvidas sobre o tratamento, oferece ao psiquiatra conhecimentos detalhados, lista as principais indicações e aponta os cuidados necessários para as aplicações.

O livro compila 12 capítulos que abordam a eletroconvulsoterapia:

  • efeitos sobre os sistemas orgânicos, avaliação clínica e contraindicações;
  • ECT e depressão;
  • eletroconvulsoterapia nos transtornos do humor;
  • ECT e esquizofrenia;
  • ECT e doença de Parkinson;
  • eletroconvulsoterapia e transtornos alimentares;
  • epilepsia e ECT;
  • uso da eletroconvulsoterapia no hospital geral;
  • eletroconvulsoterapia na gestação;
  •  eletroconvulsoterapia em crianças e adolescentes e eletroconvulsoterapia em idosos.
livro Transcranial Magnetic Stimulation

Moacyr Alexandro Rosa (Org.); R. s.p. (Org.). Indicação e Prática da Eletroconvulsoterapia.1.ed. São Paulo: V.1.165 p., Lemos Editorial & Gráficos Ltda., 2000.

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Livro Transcranial Magnetic Stimulation

Livro: Transcranial Magnetic Stimulation

De autoria dos fundadores do IPAN, o guia traz informações sobre Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) – do inglês Transcranial Magnetic Stimulation (TMS) – passando por sua definição, história, tratamentos, entre outros.

O material acompanha ilustrações que facilitam a compreensão da técnica. O Guia Básico de EMT é fruto de um trabalho de pesquisa do Dr Moacyr Rosa e Dra Marina Odebrecht Rosa e foi traduzido para as línguas inglesa e russa e será vendido em mais de 72 países.

O livro introduz o tema e serve de guia de bolso para aqueles que querem utilizar a técnica da EMT de forma segura e eficaz.

Este Guia é direcionado a psiquiatras que queiram utilizar a EMT na prática clínica. Baseando-se na experiência de longo prazo, os autores deram as respostas detalhadas a perguntas diferentes.

Um capítulo especial é dedicado à segurança e medidas que devem ser tomadas em casos de convulsão acidental. Há também um capítulo das instruções passo-a-passo de como executar o tratamentos com estimulador magnético.

livro Transcranial Magnetic Stimulation

Este Guia é direcionado a psiquiatras que queiram utilizar a EMT na prática clínica. Baseando-se na experiência de longo prazo, os autores deram as respostas detalhadas a perguntas diferentes.

Transcranial Magnetic Stimulation. Handbook. Moacyr Alexandro Rosa, Marina Odebrecht Rosa. Neurosoft. 2012.

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Monday, October 26, 2020

Livro Fundamentos da Eletroconvulsoterapia

Livro: Fundamentos da Eletroconvulsoterapia

Neste livro, os fundadores do IPAN, Dr. Moacyr Alexandro Rosa e Dra. Marina Odebrecht Rosa, com a ajuda dos colaboradores, conseguiram compilar uma obra de forma clara, didática e esclarecedora sobre este complexo tratamento que é a Eletroconvulsoterapia (ECT) e todos os aspectos que a envolvem.
Sem dúvida, a ECT é um dos tratamentos mais polêmicos e, também, mais antigos ainda em uso na psiquiatria. Parte da polêmica tem origem na ignorância e no mau uso que sofreu ao longo da história. Felizmente, com o passar dos anos, a técnica foi se aprimorando e, atualmente, a ECT é considerada um tratamento moderno, seguro e com eficácia inquestionável.

O livro é dividido em 10 capítulos que abordam a história:

  • bases físicas;
  • fundamentos técnicos;
  • indicações e eficácia;
  • riscos e contraindicações;
  • anestesia e relaxamento muscular;
  • populações especiais;
  • funcionamento cognitivo cerebral;
  • mecanismo de ação;
  • qualidade de vida.
eletroconvulsoterapia em sao paulo

Leitura recomendada para profissionais de saúde que trabalham com a ECT ou que tenham interesse em se aprimorar nesta técnica.

Fundamentos da Eletroconvulsoterapia. Moacyr Alexandro Rosa, Marina Odebrecht Rosa. Editora Artmed, 2015.

Livro: Fundamentos da Eletroconvulsoterapia

Neste livro, os fundadores do IPAN, Dr. Moacyr Alexandro Rosa e Dra. Marina Odebrecht Rosa, com a ajuda dos colaboradores, conseguiram compilar uma obra de forma clara, didática e esclarecedora sobre este complexo tratamento que é a Eletroconvulsoterapia (ECT) e todos os aspectos que a envolvem.
Sem dúvida, a ECT é um dos tratamentos mais polêmicos e, também, mais antigos ainda em uso na psiquiatria. Parte da polêmica tem origem na ignorância e no mau uso que sofreu ao longo da história. Felizmente, com o passar dos anos, a técnica foi se aprimorando e, atualmente, a ECT é considerada um tratamento moderno, seguro e com eficácia inquestionável.

O livro é dividido em 10 capítulos que abordam a história:

  • bases físicas;
  • fundamentos técnicos;
  • indicações e eficácia;
  • riscos e contraindicações;
  • anestesia e relaxamento muscular;
  • populações especiais;
  • funcionamento cognitivo cerebral;
  • mecanismo de ação;
  • qualidade de vida.

Leitura recomendada para profissionais de saúde que trabalham com a ECT ou que tenham interesse em se aprimorar nesta técnica.

Fundamentos da Eletroconvulsoterapia. Moacyr Alexandro Rosa, Marina Odebrecht Rosa. Editora Artmed, 2015.

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Tuesday, October 20, 2020

Orientações para realização da sessão de ECT

Orientações para realização da sessão de ECT

  1. Levar os exames Pré-ECT (ver lista ao lado) e a avaliação cardiológica para serem vistos antes da primeira sessão. Comparecer em JEJUM absoluto de 8 (oito) horas para alimentos sólidos e líquidos, incluindo água, salvo exceções (ver item 04)
  2. Medicações de uso contínuo (como por exemplo para pressão alta, diabetes, etc) deverão ser utilizados normalmente na manhã do procedimento (tomar com pouca água 2 h antes da sessão)
  3. . Os pacientes devem estar sempre acompanhados de um adulto com mais de 18 anos e capaz, desde o momento de sua chegada até o término do procedimento
  4. . Usar roupas confortáveis (algumas vezes será preciso utilizar as roupas do hospital)
  5. Não molhar o cabelo na manhã do procedimento
  6. Não dirigir automóvel ou outros veículos, durante todo o dia após a realização do procedimento. O paciente não pode ser transportado na garupa de motocicleta após o procedimento

EXAMES PRÉ-ECT

  • Hemograma completo
  • Uréia e creatinina
  • Sódio e potássio
  • Glicemia de jejum
  • Radiografia de tórax
  • Eletrocardiograma
  • Coagulograma
  • Tomografia ou Ressonância de Crânio
  • Encaminhamento do médico psiquiatra responsável pelo paciente
  • Avaliação cardiológica

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Saturday, October 17, 2020

Tratamento de transtornos de ansiedade por Psiquiatras

Objetivo:

Os transtornos de ansiedade são altamente prevalentes em todos os países do mundo e, se não tratados, resultam em uma série de resultados negativos. Este estudo teve como objetivo investigar as práticas atuais de tratamento de psiquiatras para pacientes com transtornos de ansiedade no Brasil e nos Estados Unidos.

Métodos:

Dados relatados por Psiquiatra em Brasília sobre o Estudo de Pacientes e Tratamentos Psiquiátricos (SPPT) do Instituto Psiquiátrico Americano de 1997 e 1999 para Pesquisa e Pesquisa Prática de Educação (PRN) foram examinados, com foco em pacientes diagnosticados com transtornos de ansiedade. Foram obtidas informações relacionadas ao diagnóstico, características clínicas e tratamentos fornecidos.

Resultados:

Os transtornos de ansiedade permanecem subdiagnosticados e subtratados, uma vez que apenas 11,4% da amostra recebeu o diagnóstico principal de um transtorno de ansiedade em um cenário do mundo real. O transtorno de estresse pós-traumático foi associado a comorbidade e incapacidade particularmente altas, e o transtorno de ansiedade social foi raramente diagnosticado e tratado. Embora farmacoterapia e psicoterapia combinadas fossem comumente usadas para tratar transtornos de ansiedade, os ansiolíticos eram mais comumente prescritos do que inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).

Conclusões:

Esses dados fornecem uma imagem do diagnóstico e dos padrões de prática em uma variedade de configurações psiquiátricas e sugerem que os transtornos de ansiedade, apesar de estarem entre os mais prevalentes dos transtornos psiquiátricos, permanecem subdiagnosticados e subtratados, particularmente no que diz respeito ao uso de intervenções psicoterapêuticas.

MÉTODO

Fontes de dados
Foram usados ​​dados do Estudo APIRE PRN de Pacientes e Tratamentos Psiquiátricos de 1997 e 1999 (SPPT) e Psiquiatra Brasilia. Esses estudos forneceram dados nacionais sobre as características demográficas e clínicas de pacientes tratados por psiquiatras e os tipos e padrões de tratamento. Os métodos de estudo foram descritos anteriormente 17 e são brevemente resumidos aqui. No presente estudo, as pesquisas de 1997 e 1999 foram combinadas para obter um banco de dados maior para derivar estimativas nacionais estáveis.

Em ambas as pesquisas, os psiquiatras participantes foram designados aleatoriamente a um horário de início específico para completar um extenso instrumento de coleta de dados para três pacientes que foram pré-selecionados aleatoriamente de um registro de paciente. O instrumento de estudo relatado por psiquiatras coletou informações detalhadas do nível do paciente sobre os pacientes: 1) características demográficas (idade, sexo, raça / etnia, estado civil, educação, região do país); 2) características clínicas e diagnósticas (por exemplo, diagnóstico multiaxial do DSM-IV, incluindo dados sobre transtornos principais e comórbidos [psiquiátrico e médico], pontuação da avaliação global atual do funcionamento [GAF]); e 3) tratamentos fornecidos pelos psiquiatras PRN e outros provedores (por exemplo, medicação / sem psicoterapia; psicoterapia, sem medicação; medicação e psicoterapia; nenhum). Cada psiquiatra foi designado aleatoriamente para começar a coleta de dados em 1 a 14 horários de início ao longo de uma semana e para completar um registro do paciente para os próximos 12 pacientes consecutivos para os quais ele ou ela havia fornecido atendimento face a face. Os psiquiatras também foram solicitados a preencher um questionário mais extenso para três pacientes do “estudo” que haviam sido pré-selecionados aleatoriamente do registro do paciente.17 Estudos de acompanhamento que examinaram questões de confiabilidade e validade de dados mostraram que relatórios de psiquiatras sobre diagnósticos de pacientes, pontuações do GAF, prescrições de medicamentos e histórias de hospitalização são confiáveis ​​ao longo do tempo. 17

Análise de dados

Para gerar estimativas nacionais, foi usado um esquema de ponderação de pontuação de propensão de 3 estágios. 18 pesos foram desenvolvidos independentemente para cada ano de estudo. Isso foi descrito anteriormente. 17Foram feitas comparações entre pacientes com transtorno de ansiedade (transtorno do pânico [TP], transtorno obsessivo-compulsivo [TOC], transtorno de estresse pós-traumático [PTSD], agorafobia [AP], transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada [GAD]) e pacientes com sem transtorno de ansiedade. Distribuições de frequência e erros padrão foram calculados para variáveis ​​categóricas e médias e erros padrão para variáveis ​​contínuas. Os testes de qui-quadrado de Pearson foram conduzidos para comparar as frequências demográficas (por exemplo, sexo, categorias de idade, raça / etnia, educação, localização geográfica) e clínicas (por exemplo, locus de atendimento, ambiente de prática, tratamento, estado de saúde e deficiência) variáveis e Psicóloga em Brasília.

Dois modelos de regressão logística foram construídos para avaliar a magnitude da associação entre o tipo de tratamento e fatores demográficos e clínicos. No primeiro modelo de regressão, o desfecho (variável dependente) foi o uso de ansiolíticos em vez de antidepressivos. Qualquer pessoa que recebeu ansiolíticos e antidepressivos ou nenhum foi excluída da análise. No segundo modelo, o resultado foi o tratamento combinado (adição de psicoterapia à medicação, em vez de apenas medicação). Para esta análise, foram excluídos os pacientes recebendo apenas psicoterapia. A psicoterapia incluiu todas as formas de terapia individual, em grupo e de casais / família. Regressões logísticas univariadas separadas foram executadas primeiro para cada variável preditora (todas as variáveis ​​demográficas, diagnósticas e clínicas). As variáveis ​​cujo p-valor para o teste Wald F fosse inferior a 0,20 foram então selecionadas e incluídas nas análises de regressão multivariada. Todas as análises estatísticas foram realizadas usando SUDAAN para ajustar para o desenho complexo da amostra.

RESULTADOS

Quatrocentos e dezessete psiquiatras em 1997 e 615 psiquiatras em 1999, todos membros do APIRE PRN, completaram a pesquisa SPPT. A taxa de resposta foi de 78% em ambos os anos. No total, 754 psiquiatras forneceram dados clinicamente detalhados de 2.640 pacientes. Um total de 278 membros do PRN participaram de ambas as pesquisas. Um pequeno estudo metodológico de acompanhamento indicou que 90% dos 40 psiquiatras da amostra pareciam ter seguido o protocolo de amostra de pacientes. A violação de protocolo mais comum foi não ter iniciado a coleta de dados na data e hora designadas.

Características demográficas e clínicas

Os dados do SPPT do APIRE estavam disponíveis em 2.640 pacientes ( Tabela 1 ). Os psiquiatras participantes relataram o diagnóstico de transtorno de ansiedade em 648 pacientes (24,5% da amostra). Em 302 pacientes (11,4% da amostra e 46,6% daqueles com diagnóstico de transtorno de ansiedade), a principal categoria diagnóstica foi transtorno de ansiedade. O diagnóstico principal foi a condição julgada pelo psiquiatra respondente como o foco de tratamento do paciente. Setenta e quatro pacientes (11,4%) tinham um diagnóstico principal de PTSD, 50 (7,7%) tinham um diagnóstico principal de TAG, 45 (6,9%) tinham TOC, 44 (6,8%) tinham PA, 42 (6,5%) tinham PD , 13 (2,0%) tinham transtorno de ansiedade social e 34 (5,2%) tinham transtorno de ansiedade NOS (não especificado de outra forma). Nenhum paciente teve um diagnóstico primário de fobia específica.

Em pacientes com diagnóstico principal de transtorno de ansiedade (n = 302), foram observadas várias diferenças nas características demográficas entre os vários diagnósticos de ansiedade ( Tabela 3 ). Pacientes com transtorno de pânico, agorafobia e transtorno de ansiedade NOS eram mais propensos a ser mulheres (71,4, 68,2 e 58,8%, respectivamente), pacientes com TOC e transtorno de ansiedade social eram mais propensos a serem homens (62,2 e 53,8%) e pacientes com GAD e PTSD, tiveram uma distribuição aproximadamente uniforme por gênero. Pacientes com agorafobia e TAG eram mais propensos a se casar (68,2 e 62%, respectivamente), enquanto aqueles com TOC e transtorno de ansiedade social eram mais propensos a se divorciar (48,9 e 61,5%, respectivamente). Em todos os transtornos de ansiedade, os pacientes tinham mais probabilidade de ter 35-64 anos de idade, eram brancos e tinham mais do que o ensino médio.

O diagnóstico principal foi a condição julgada pelo psiquiatra respondente como o foco de tratamento do paciente.

As taxas de prescrição de SSRI diferiram acentuadamente entre os distúrbios, sendo menos comuns no GAD (26,0%) e mais comuns no TOC (71,1%). A prescrição de ansiolíticos também diferiu significativamente entre os transtornos, sendo menos comum no TOC (37,8%) e mais comum no AP (75,0%) e DP (69,0%). Entre os transtornos de ansiedade, não houve diferenças significativas no tipo de seguro saúde que os pacientes tinham.

Fatores relacionados ao uso de ansiolíticos ou antidepressivos

Cento e vinte e cinco pacientes receberam prescrição de uma combinação de antidepressivos e ansiolíticos (vs. 87 antidepressivos apenas e 48 ansiolíticos apenas). Em análises de regressão univariada, as variáveis ​​preditoras que tiveram valores de p <0,20 para o teste F de Wald incluíram idade, estado civil, raça, região de prática, status de seguro, qualquer diagnóstico de depressão, qualquer diagnóstico de transtorno do álcool, problemas de acesso a serviços de saúde, problemas relacionados ao meio ambiente, problemas com o sistema legal / crime e pontuações do GAF.

DISCUSSÃO

Este estudo teve uma série de descobertas importantes. Primeiro, os transtornos de ansiedade provavelmente permanecem subdiagnosticados e subtratados. Em segundo lugar, a farmacoterapia e a psicoterapia são comumente usadas para tratar transtornos de ansiedade. Terceiro, os ansiolíticos são mais comumente prescritos do que os antidepressivos para pessoas com o diagnóstico principal de ansiedade.

Inicialmente, no presente estudo, 11,4% da amostra recebeu do psiquiatra o diagnóstico principal de transtorno de ansiedade. Embora não esteja claro qual é a verdadeira taxa básica de transtornos de ansiedade nessa população, essa taxa é substancialmente mais baixa do que a encontrada em estudos que avaliaram sistematicamente pacientes que procuram atendimento médico em ambientes psiquiátricos e também em clínicas gerais. 19 , 20 É possível que os psiquiatras do presente estudo considerassem outros transtornos comórbidos não relacionados à ansiedade como os ‘principais’ e, assim, focalizassem seu diagnóstico e tratamento principalmente nessas condições. No entanto, as taxas muito baixas de diagnóstico de transtornos de ansiedade, que são os mais prevalentes dos transtornos mentais comuns em pesquisas comunitárias 1 ,2 sugerem subdiagnóstico e possivelmente subtratamento.

Em segundo lugar, a farmacoterapia e a psicoterapia são comumente usadas para tratar transtornos de ansiedade. No presente estudo, apenas pontuações mais baixas do GAF previram a prática de adicionar psicoterapia à medicação entre psiquiatras. No entanto, há alguma controvérsia sobre até que ponto a combinação de farmacoterapia e psicoterapia aumenta a eficácia de qualquer uma das modalidades no tratamento de transtornos de ansiedade. 21 No entanto, na prática clínica, pode-se argumentar que muitos pacientes merecem elementos tanto de farmacoterapia quanto de psicoterapia, 22e, portanto, é reconfortante ver taxas relativamente altas de tratamentos combinados para muitos dos transtornos de ansiedade. Pode-se argumentar que os psiquiatras são treinados exclusivamente para fornecer tais intervenções. Dados do National Ambulatory Medical Surveys de 1985 a 1998 descobriram que a medicação está sendo substituída por psicoterapia em consultas a psiquiatras e médicos de cuidados primários ao longo do tempo, 15 e os dados do PRN também sugerem que os psiquiatras mudaram para uma orientação mais farmacológica. 17 Mais trabalho para avaliar o uso ideal de tratamentos combinados na prática é necessário.

Finalmente, pesquisas recentes enfatizaram o valor dos antidepressivos, especialmente os ISRSs, benzodiazepínicos e agentes sedativos-hipnóticos relacionados, no tratamento de transtornos de ansiedade. 23 As diretrizes atuais para o tratamento da ansiedade destacam os ISRSs como uma intervenção de primeira linha 24 e sugerem que eles são preferíveis aos benzodiazepínicos para a maioria dos pacientes. Por exemplo, os benzodiazepínicos são considerados ineficazes para o tratamento de PTSD. No entanto, consistente com os achados anteriores, 14 , 25 , 26os resultados do presente estudo indicam que os benzodiazepínicos são usados ​​com mais frequência do que os ISRSs no tratamento da maioria dos transtornos de ansiedade. As razões para esta discrepância entre os cuidados recomendados pelas diretrizes e os resultados dos estudos naturalísticos são desconhecidas. Essa discrepância pode refletir o conhecimento limitado das recomendações de tratamento existentes, a falha em responder aos tratamentos de primeira linha ou a preferência do paciente, possivelmente devido a diferenças na velocidade de início de ação e perfis de efeitos colaterais. Também pode refletir que os pacientes tratados em ensaios clínicos não são representativos dos pacientes na prática clínica e não respondem aos mesmos tratamentos.

Os vários transtornos de ansiedade foram associados a características demográficas e clínicas distintas, algumas consistentes com pesquisas epidemiológicas e clínicas anteriores. 27 , 28 Por exemplo, estudos comunitários indicam que os transtornos de ansiedade são mais comuns em mulheres. 27 , 28 No entanto, no presente estudo, apenas 53% dos pacientes com transtornos de ansiedade eram mulheres, sugerindo que o sub-reconhecimento dos transtornos de ansiedade pode ser particularmente relevante para as mulheres. No entanto, foi apontado que em amostras clínicas não foram relatadas diferenças ou taxas mais altas para os homens. 27 Da mesma forma, houve uma taxa notavelmente baixa de transtornos de ansiedade em idosos, sugerindo ainda que pode haver sub-reconhecimento nesse grupo.

Várias limitações do presente estudo devem ser consideradas na interpretação desses achados. Primeiro, os dados são baseados no relatório do médico (incluindo o diagnóstico); portanto, a probabilidade de viés de relato e variabilidade na meticulosidade das avaliações do paciente e nos relatórios não pode ser subestimada. Dito isso, os psiquiatras participantes foram incentivados a consultar os registros médicos e anotações para complementar seu relatório, e foram contatados antes e durante a implementação da pesquisa para esclarecer os procedimentos e responder a quaisquer perguntas. Em segundo lugar, os dados relatados no presente estudo foram coletados em 1997 e 1999. É possível que o uso de antidepressivos tenha aumentado desde então. Terceiro, embora esta tenha sido uma coorte selecionada aleatoriamente de membros PRN, não se pode presumir que esses achados sejam representativos dos psiquiatras americanos ou da população geral de pacientes psiquiátricos nos Estados Unidos. Quarto, embora o valor deste grande conjunto de dados resida em permitir uma regressão complexa com múltiplas variáveis, os resultados das análises de regressão logística multivariada precisam ser interpretados com cautela em vista do pequeno número de pacientes e da instabilidade resultante das estimativas e perda de estatísticas poder.

Esses resultados servem para destacar até que ponto os transtornos de ansiedade provavelmente permanecem subdiagnosticados e subtratados em ambientes psiquiátricos. Eles também destacam até que ponto os benzodiazepínicos continuam a ser preferidos no manejo farmacoterapêutico dessas condições, apesar de uma mudança para o uso de antidepressivos nas diretrizes clínicas. Dada a prevalência e a deficiência associada aos transtornos de ansiedade, e dada a existência de tratamentos eficazes e com boa relação custo-benefício, parece necessário mais trabalho para garantir o tratamento ideal.

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Tuesday, October 6, 2020

O que é a Eletroconvulsoterapia?

A Eletroconvulsoterapia (ECT)  é uma estimulação do cérebro por meio de ondas elétricas que induzem disparos rítmicos cerebrais controlados com o objetivo de equilibrar o funcionamento cerebral e seus principais neurotransmissores, como a serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato. A técnica promove uma reorganização do cérebro por meio do equilíbrio e da liberação desses neurotransmissores.

Indicações

  • Depressão refratária (quando os remédios não surtiram efeito);
  • Depressão recorrente (mais de um episódio depressivo);
  • Depressão grave com sintomas psicóticos (alucinações ou delírios);
  • Depressão com risco de suicídio;
  • Transtorno bipolar (fase depressiva grave com ou sem sintomas psicóticos e mania agitada);
  • Esquizofrenia refratária;
  • Quadros de catatonia;
  • Transtornos mentais na gravidez, como transtornos psicóticos, depressão e bipolar;
  • Pacientes que não toleram efeitos colaterais de medicações;
  • Mania/euforia e seus subtipos;
  • Esquizofrenia e outras psicoses funcionais resistentes ao uso de antipsicóticos;
  • Transtorno obsessivo compulsivo (TOC);
  • Epilepsia refratária e transtornos mentais em epilépticos;
  • Síndrome neuroléptica maligna;
  • Doença de Parkinson (há melhora dos sintomas extrapiramidais e depressivos).

Casos graves

De modo geral, tem indicação como primeiro tratamento com ECT nos quadros de:

  • Risco iminente de suicídio;
  • Quando há necessidade de acelerar a resposta antidepressiva;
  • Desnutrição que põe em risco a vida do paciente;
  • Presença de sintomas catatônicos;
  • Presença de sintomas psicóticos graves.

Casos especiais

Na ECT, os especialistas têm encontrado a melhor alternativa em situações nas quais outros tratamentos são mais arriscados devido aos efeitos colaterais, como por exemplo:

  • Em pacientes idosos, pois são mais sensíveis aos efeitos colaterais de medicamentos;
  • Durante a gestação. Considerando que muitas medicações podem fazer mal para o embrião/feto;
  • Durante a amamentação, pois as medicações passam para o leite materno.

psiquiatra sao paulo sp - ECTBenefícios

Os quadros depressivos, em geral, são os que melhor respondem à ECT. Geralmente é utilizada quando as medicações não surtiram efeito ou quando há excesso de efeitos colaterais das mesmas.
Todos os subtipos de depressão podem se beneficiar, tais como: leve, moderada, grave, refratária, recorrente, unipolar, bipolar, ansiosa, com ou sem sintomas psicóticos, associada a transtorno de personalidade (como distimia) ou a outra doença orgânica.
Traz bem-estar emocional devido ao equilíbrio dos neurotransmissores.
Transtornos nos quais outras intervenções tiveram pouco ou nenhum efeito, a ECT se mostra eficaz e segura.

Eficácia

A ECT tem índices de eficácia que chegam a 90%. Além disso, estudos demonstram sua superioridade em relação a tratamentos com medicamentos, que apresentam eficácia entre 60 e 70%.
Nos casos de episódios depressivos primários, ou seja, onde há ausência de transtornos mentais associados e ausência de doenças físicas, a taxa de remissão é estimada entre 80 e 90%.
A ECT é um tratamento que pode ter resposta rápida (em geral, após oito aplicações).

Reconhecimento

O método é reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução CFM: 1.640/2002). Segundo estimativas, mais de 50 mil pessoas são tratadas com ECT nos Estados Unidos. Essa técnica tem sido amplamente utilizada nos mais conceituados hospitais do país, embora ainda não existam dados precisos no Brasil.

Pioneirismo no Brasil

Dr. Moacyr Rosa, psiquiatra e diretor do IPAN, teve participação na elaboração das Diretrizes da prática da ECT no Brasil, publicada pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Psiquiatria.

Segurança

A ECT é um tratamento seguro, realizado em ambiente hospitalar, com equipe especializada, aparelhagens modernas, anestesia geral e todo aparato necessário. A pessoa recebe alta no mesmo dia.

Equipamento

O equipamento de ECT é especialmente desenvolvido para esta técnica e está registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA registro nº 80342230008).

Sessões

A ECT é realizada em ambiente hospitalar, com anestesia geral.
Geralmente são realizadas duas a três sessões de ECT por semana, até que haja uma melhora. O número de sessões é individualizado para cada caso.
Durante as sessões, todas as reações são monitoradas por meio de equipamentos específicos.

Tratamento

A ECT promove uma reorganização do cérebro através da liberação dos principais neurotransmissores envolvidos nos transtornos mentais, incluindo serotonina, noradrenalina, dopamina e glutamato. Os neurotransmissores são responsáveis por propagar os impulsos nervosos do cérebro e manter o bem estar emocional. Essa reação cerebral dura alguns segundos e é fundamental para o efeito terapêutico.
Até o presente, nenhuma medicação se igualou, em eficácia, à ECT.
A ECT funciona de forma análoga a um “restart” de computador que permite ao cérebro voltar ao seu funcionamento normal e com os neurotransmissores mais equilibrados.

Preconceito

A falta de informação e o preconceito impedem que muitas pessoas se beneficiem desse reconhecido, eficaz e seguro tratamento.
Sem dúvida, é um tratamento polêmico, devido principalmente à falta de conhecimento dessa importante técnica. Parte disso tem origem na ignorância e no mau uso que sofreu ao longo dos anos. Infelizmente, a mídia mostra a técnica como era realizada no passado, sem anestesia. Definitivamente não é algo agressivo e doloroso.
No mundo todo já existem reconhecimentos da eficácia, segurança e capacidade terapêutica da ECT.

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source https://ipan.med.br/eletroconvulsoterapia-o-que-e/

Sunday, October 4, 2020

Estimulação Magnética Transcraniana em São Paulo

Estimulação

Magnética Transcraniana

Dr. Moacyr Alexandro Rosa | CRM–SP 69816

Dra. Marina Odebrecht Rosa | CRM–SP 107447

Estimulação Magnética Transcraniana

Dr. Moacyr Alexandro Rosa
CRM–SP 69816

Dra. Marina Odebrecht Rosa
CRM–SP 107447

Estimulação Magnética Transcraniana

A EMT – Estimulação Magnética Transcraniana é uma técnica para tratamento de problemas de saúde mental, como depressão e outros.
A técnica consiste em estimular o cérebro com ondas magnéticas, semelhantes às utilizadas nos aparelhos de ressonância magnética.
De uma forma geral, essas ondas magnéticas têm a função de estimular os neurotransmissores como a serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato, que são responsáveis por propagar os impulsos nervosos do cérebro e manter o bem-estar emocional.

Indicações

  • Depressão leve, moderada e grave;
  • Depressão refratária (quando os remédios não surtiram efeito);
  • Depressão recorrente (mais de um episódio depressivo);
  • Depressão pós-parto;
  • Depressão ansiosa;
  • Pacientes que não toleram efeitos colaterais de medicações;
  • Para acelerar resposta antidepressiva;
  • Transtorno bipolar (fase depressiva);
  • Distimia;
  • Esquizofrenia (alucinações auditivas).

Benefícios

Tratamento seguro, não invasivo, não requer anestesia;
Eficácia comprovada por meio de estudos científicos com taxa de resposta, em torno, de 70%;
Poucos ou nenhum efeito colateral;
Mais rapidez na melhora do paciente;
Não é preciso parar com os remédios que o paciente já faz uso;
Tratamento na medida certa, considerando que o tratamento é definido individualmente;
Não afeta a rotina de trabalho, estudo ou a vida.

Reconhecimento

A EMT foi reconhecida em 2002, no Canadá e pela FDA, em 2008. No Brasil, a ANVISA registrou o aparelho em março de 2007 (registro número: 80342230003);
O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu a EMT como tratamento em maio de 2012. A Resolução CFM nº 1986 de 2012 caracteriza a EMT como ato médico e reconhece sua eficácia no tratamento da depressão unipolar e bipolar e da esquizofrenia (nas alucinações auditivas).

Pioneirismo no Brasil

Em 1992, a EMT começou a ser aplicada na psiquiatria “na Grã- Bretanha e Estados Unidos” com resultados promissores no tratamento da depressão, esquizofrenia e outras doenças.
Em 1998, os médicos do IPAN iniciaram as primeiras pesquisas em EMT no Brasil e defenderam as primeiras Teses da América Latina no assunto: o Dr. Moacyr Rosa defendeu sua Tese de Doutorado na USP/Harvard em 2004 e a Dra. Marina defendeu sua Tese de Mestrado na USP em 2006. Além disso, escreveram os primeiros Guias de EMT do Brasil, 2008.

Segurança

O procedimento de EMT é realizado no IPAN, que já possui toda estrutura e equipe médica especializada e com grande experiência. É um tratamento que apresenta poucos ou nenhum efeito colateral.
Atualmente mais de três mil equipamentos de EMT são utilizados em todo o mundo para diagnóstico, pesquisas e tratamentos. Mais de 100 clínicas já oferecem este tratamento e muitas delas focadas na melhoria dos quadros psiquiátricos.

Equipamento

O equipamento que faz a EMT é um estimulador que gera ondas magnéticas com o objetivo de restabelecer o funcionamento cerebral normal. O aparelho tem registro ANVISA desde março de 2007 (registro número: 80342230003).

Sessões

Conforme exigência do CFM, as sessões são realizadas por um médico psiquiatra. Todos os cuidados e recomendações são seguidas à risca no IPAN com o objetivo de conduzir o tratamento de maneira segura e realizar uma evolução precisa do quadro
Durante a aplicação de EMT, a pessoa fica acordada, sentada confortavelmente em uma poltrona. As primeiras sessões devem ser realizadas diariamente, com intervalo no fim de semana.

Tratamento

No tratamento com EMT, geralmente, são indicadas de 15 a 20 sessões na fase inicial. Contudo essa quantidade é individualizada para cada caso após estudo pela equipe médica do IPAN. Isso se deve à vários fatores, como por exemplo: diagnóstico, gravidade, resistência aos tratamentos convencionais e cronicidade.
Periodicamente o Psiquiatra fará análise dos resultados e evolução do quadro do paciente. Conforme o paciente for reagindo e melhorando a equipe médica vai se reunindo e definindo em cada etapa de quanto em quanto tempo serão realizadas as sessões.

Planos de saúde

Em dezembro de 2012, a Câmara Técnica Permanente da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), na Resolução AMB Nº 13, aprovou o reembolso dos planos de saúde para o tratamento com EMT.

psiquiatra sao paulo sp - EMT

Inovação

Dr. Moacyr e Dra. Marina são autores do Guia Básico de Estimulação Magnética Transcraniana em Psiquiatria Primeira Edição (Editora Daikoku, 2009) e Segunda Edição (Editora Sarvier, 2013).

Qualificação do corpo clínico do IPAN

  • Dr. Moacyr Rosa e Dra. Marina Rosa são autores dos primeiros Guias de EMT escritos no Brasil e escreveram inúmeros capítulos, livros, artigos científicos, ministram aulas em congressos e Universidades, além de realizarem estudos constantemente;
  • São considerados médicos e pesquisadores com reconhecimento no Brasil e no exterior;
  • Possuem vários prêmios acadêmicos nacionais e internacionais.

“A EMT vem sendo utilizada com segurança e eficácia no tratamento de:

  • Depressão leve, moderada e grave;
  • Depressão refratária;
  • Depressão ansiosa;
  • Transtorno bipolar;
  • Distimia;
  • Esquizofrenia.

Pouco ou nenhum efeito colateral, eficácia comprovada em estudos e resultados clínicos positivos ao longo de anos, nos transmitem cada vez mais confiança na utilização dessa técnica. Muitos pacientes que não toleram efeitos colaterais de remédios tradicionais, encontram solução para esses problemas na EMT.
Ao longo de todos esses anos ajudamos muitos pacientes e familiares que encontraram na EMT uma esperança real para situações que parecem não ter fim.”

Dr. Moacyr Rosa

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